sexta-feira, 8 de abril de 2011

Devaneios...

Sentou-se na cama pequena e suja.
Olhou para frente e viu uma barata gorda andando pela parede do quarto.
Pôs a mão no bolso do casaco e instintivamente lembrou-se uma passagem de um livro, cujo título não recordava mais: "sentiu o conforto do aço frio da arma em seu bolso".
O metal não era frio, tinha a temperatura do corpo, e tampouco era reconfortante.
Pensou nela... tirou a arma do bolso, enfiou na boca e puxou o gatilho.
Não pensou em mais nada... agora o aço da arma ficava frio.

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