terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Bruxaria pura!


Os dois carburadores da Shadow 600 (até 2002 ela vinha com dois carburadores), limpos e regulados.
Manutenção que deve ser feita anualmente, pelo menos, e que faz a moto rodar redondinha.
Agora, o que acontece ali dentro... juro que pra mim ainda é bruxaria, e das bravas!

domingo, 26 de outubro de 2014

Escapamento novo para a moto velha.

Tá aí um vídeo improvisado da moto com o escapamento JJ, apenas para matar a curiosidade de quem me pergunta sobre o som. Ainda está com os abafadores, mas outra hora retiro e posto um vídeo novo.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

domingo, 19 de outubro de 2014

sábado, 20 de setembro de 2014

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Bate e volta Curitiba - Palmeira.

Pegando a estrada com um punhado de amigos rumo à Palmeira/PR, para almoçar no Girassol e comemorar a "ressurreição" da moto do Ribeiro, a minha "ex-Mirage 250", moto que aliás encabeçou o comboio sem problema algum, mesmo com o camarada "fortinho" (115 kg) e garupa!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

sábado, 23 de agosto de 2014

Corrida com o capeta

Num belo dia de sol, logo após trocar a relação da Shadow, eu cruzo com essa criatura medonha no trânsito de Curitiba...



terça-feira, 19 de agosto de 2014

Como ficou a Jurema, a Virago 250 do Martins?

Então, depois de um bom tempo "baixada" para customização, a Jurema, a Virago 250 infernal do Martins finalmente voltou à ativa, e pensa numa motoca que está bonita.
Fiz esse videozinho para testar a câmera nova presa ao capacete e aproveitar para exibir a motoca do brother, feita pela Headbiker.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

E a velha moto nova?



Em setembro do ano passado, vendi minha amada Mirage 250 e fiz um upgrade de cilindrada: abracei uma Shadow 600 2001.
Desde então, muita gente tem me perguntado se o upgrade, de fato, valeu a pena.
Vou citar alguns pontos e cada um tire sua própria conclusão.
Saliento que essa postagem não é um comparativo sobre a Shadow 600 x Mirage 250. Ambas são motos excelentes, dentro de suas cilindradas, mas que não estão no mesmo patamar.
Para ser uma comparação justa, deveria ser entre a Shadow 600 e a Virago 535, ou quando muito, Dragstar 650 ou Mirage 650.
O objetivo é apenas apontar as diferenças que senti ao trocar de moto e refletem única e exclusivamente a minha opinião.

A Shadow 600
No geral a Shadow 600 aparenta muita robustez, parece ser uma moto muito bem construída, com muitas peças em metal.
Levando-se em conta que a moto já tem 13 anos, fica aqui registrado um ponto positivo para a durabilidade das peças, cromados e componentes.
Sinceramente, duvido muito que minha antiga Mirage chegasse à essa idade tão bem conservada, mesmo eu sendo extremamente cuidadoso.

Motor
Bom, obviamente a sensação de rodar com uma moto de 600cc é muito diferente quando você está acostumado com uma de 250cc.
A principal diferença que senti foi com relação ao comportamento do motor, deixando de lado a cilindrada.
Vou tentar explicar. A Mirage 250 possui um motor muito forte para sua cilindrada, mas é um motor esportivo, ou seja, a entrega máxima de torque e potência vem com o giro alto (torque de 2,2 kgf.m a 7.000 rpm e potência 26,8cv a 9.000 rpm). A arrancada é um pouco mais lenta, e aí conforme acelera a moto vai ficando mais esperta, mas é necessário dar uma boa acelerada.
Saliento que não estou me referindo à cilindrada, e sim ao acerto do motor.
Como exemplo, cito a Virago 250 de um amigo que costuma rodar comigo. Nas arrancadas, invariavelmente a moto dele saía na frente da minha Mirage, porém acabava ficando para trás na velocidade final.
A Shadow 600 segue esse padrão mais característico das customs, que é de entregar o torque com rotações baixas (torque de 4,9 kgf.m a 3.500 rpm e potência 39 cv a 6.500 rpm). A moto tem uma arrancada muito forte e vc vai à 100 km/h num piscar de olhos.


Conforto
A posição de pilotagem é boa (tenho 1,78m), mas os bancos originais são tão desconfortáveis quanto os da Mirage, para viagens longas. Com cerca de 100 km, você já sente aquela necessidade de esticar as pernas.
O guidão original da moto é um caso à parte.
Sei lá o que diabos passava-se na cabeça do engenheiro que projetou a moto, mas o guidão é terrível.
Os amortecedores, tanto dianteiro quanto traseiro, sofrem nas nossas ruas esburacadas e remendadas, mas não são abomináveis. Sinceramente, acredito que só com as trails o piloto vai rodar confortavelmente por estas bandas.
A vibração dela é menor do que na Mirage, mantendo velocidades acima de 110 km/h, então no geral ela acaba sendo mais confortável nas viagens.

Rodando na cidade
O motor é bem elástico e no trânsito urbano vc fica entre a 3ª, no máximo 4ª marcha.
Mesmo pesando 31 kg à mais do que a Mirage, a Shadow vira-se bem nos corredores e engarrafamentos. A Mirage leva vantagem por ter um esterçamento um pouco maior, mas a Shadow é bem "magrela" e passa na maior parte dos apertos.
Eu nunca gostei da idéia da refrigeração líquida, sempre achei que quanto menos coisas para estragar, melhor, mas é inegável que é um conforto. Mesmo assim ela esquenta e fico pensando como será rodar numa moto maior refrigerada à ar e ficar preso num congestionamento.
O consumo na cidade oscila entre 18 - 20 km/l.


Rodando na estrada
Na estrada a moto desenvolve melhor. Conforto absoluto rodando na faixa dos 110 - 125 km/h, sem vibração e com folga no acelerador.
Porém, a velocidade final não surpreende tanto assim, para quem tem esse objetivo. 152 km/h no velocímetro converteram-se em 147 km/h no GPS, à custa de bastante vibração, deixando bem claro que não é a proposta da moto.
Para ter uma idéia, na Mirage chegava à 137 km/h (no GPS, pq o velocímetro dela já estava quase marcando 160 km/h). Tudo bem que aí a moto já estava no seu limite e bastante desconfortável, mas é praticamente metade da cilindrada.
A grande diferença você vai sentir mesmo é no torque. E que torque!
É muito bom estar com garupa e mala e manter os 110 km/h mesmo na subida, tendo um fôlego para ultrapassagens.
Ponto negativo é o tanque, bem pequeno, de 11L(sendo 2 reserva). Vc tem que programar bem a tocada e os abastecimentos, em viagens. Na primeira semana com a moto, já experimentei a pane seca, indo para o trabalho, mas por pura "cabacisse", já que me atrapalhei com a torneirinha da reserva.
O consumo na estrada mantendo uma tocada de 110 - 120 km/l tem ficando entre 21 - 23 km/l.

Manutenção básica e peças
A Shadow é uma moto de manutenção relativamente mais cara.
A manutenção básica saiu mais barata do que eu pensava, para uma moto de 600cc: em média, gasto R$ 93,00 (2,25L de óleo à R$ 25,00 o litro + R$ 18,00 filtro de óleo) à cada 3.000 KM, ficando com uma sobra de 750ml de óleo. Na Mirage eu gastava cerca de R$ 60,00 (1,45L de óleo + R$ 10,00 do filtro), ficando com 550ml de óleo sobrando para a próxima troca.
Senti diferença mesmo foi no preço da relação (ainda não troquei). Para montar um kit ótimo para a Mirage, gastei cerca de R$ 380,00 (e foi bem caro). Para a Shadow 600, um kit bom não sai por menos de R$ 550,00.
Peças de desgaste natural, como pastilhas e lonas de freio, retentores, rolamentos da caixa de direção, acabam ficando com valor semelhante aos da Mirage.
Fique longe das concessionárias Honda, onde por exemplo queriam me cobrar quase R$ 400,00 por um rolamento da caixa de direção que vc encontra por R$ 65,00 em qualquer casa de rolamentos.
Uma grande vantagem é a disponibilidade de peças, tanto originais quanto paralelas feitas para a Shadow 600, tanto no mercado nacional quanto no mercado gringo, para importação.


Valeu a troca?
Na minha opinião, sim.
Eu queria uma moto com mais torque e conforto e a Shadow 600 tem suprido muito bem essa necessidade.
O consumo está dentro do que eu acho aceitável para um motor de 600cc, a manutenção é razoavelmente mais cara, mas nada absurda, e os benefícios compensam o gasto.
O prazer de pilotar aumentou, e isso não tem preço.
Mesmo que no futuro eu planeje partir para outra moto, o investimento acaba sendo válido pois a revenda da Shadow é bem melhor do que a da Mirage que, apesar de ser uma excelente moto, ainda sofre muito preconceito nas lojas.
Quando tentei vender a minha, ela foi recusada em mais de uma loja, e onde era aceita a proposta era sempre ultrajante. Por sorte, vendi para um brother que fez uma oferta bastante honesta.