quinta-feira, 31 de março de 2011

E quem se anima?



"As garotas pareciam boas à distância, o sol provocando transparências em seus vestidos, refletido em seus cabelos. Mas chegue perto e escute o que elas tem na cabeça sendo vomitado pelas suas bocas. Você ficava com vontade de cavar um buraco sobre um morro e ficar escondido com uma metralhadora."

Charles Bukowski

sábado, 26 de março de 2011

Enquanto isso, no trabalho...



Mas que porra, Batman, se tem uma coisa que me deixava injuriado, nos últimos anos, era o trabalho.
Não, não as escalas malditas, nem a desvantagem tática, nem as ordens de servíço absurdas. O que me entristecia mesmo, era que nunca parecia bom o suficiente.
Eu entrava no turno pensando em fazer algo que me desse um pouco de reconhecimento no "pós-turno", na hora em que eu chegasse em casa... e não importava o que eu fizesse, tudo sempre parecia errado demais, violento demais, desinteressante demais.
Cheguei a pensar que talvez eu estivesse errado e fosse algum tipo de sociopata violento, torturador e assassino. Fingi culpa e remorso, para tentar não parecer "menos humano".
Demorei a aceitar que o que faço, jamais terá reconhecimento, jamais serei considerado um "bom homem", como um imbecil qualquer que fala em proteger os animais (não se ofendam, estou me referindo a um imbecil em particular).
Com todo esse turbilhão de merda acontecendo na vida, aprendi, pelo menos neste quesito, a não depender de ninguém.
Faço o que faço, como faço, por um objetivo maior... e modéstia à parte, sou bom nisso. Volto das escalas sempre vivo, outros não tem esta sorte.
Lembro de todas as pessoas que ajudei ou salvei, e isso é diariamente, e acho que, lá no fundo... sou um bom homem sim, independente do reconhecimento alheio.
Sou violento?
Sim... mas trabalho com pessoas violentas, num mundo violento, onde eles são os animais. Violência é minha ferramenta de trabalho, e sei usá-la bem demais.
Não acho que o trabalho tenha alterado a minha essência... acho que ele apenas me fez mais descrente do ser humano, mas não me tornou mais ou menos violento.
Remorso?
Desconheço. Nunca fiz, no âmbito profissional, qualquer coisa da qual possa me arrepender. Se tivesse feito diferente, não estaria aqui, escrevendo estas bobageiras.
Sobre a vida profissional interferindo na vida pessoal?
Bom... aprendi que, quem não quer andar lado a lado com o lobo, que ande entre as ovelhas.
Não tenho mais paciência para dramas.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Não pode chover para sempre...

Provavelmente, quem disse isso jamais passou por Curitiba, mas enfim.
Algumas coisas melhoram, ou pelo menos, vc tem a impressão de que estão melhorando, mas no fim das contas, no fim da noite, vc ainda se pega caindo num grande vazio.
Tenho feito algumas coisas que, no momento em que faço, até aliviam um pouco a maldita tristeza, mas no final, bem... no final sobram apenas eu e eu mesmo.
Não há volta, não há conserto... não há opção além de tentar embriagar-se, dopar-se de sensações, tentando espantar a lembrança, a memória, a saudade.
Só resta a aceitação de que nada mais será como antes, de que o passado agora é isso, apenas passado, apenas lembrança.
Só resta buscar, todas as noites, uma forma de não ficar só...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Voltando á luta...

Um dia após o outro, um dia pior do que o outro, um dia de cada vez...

Carnavale!

Foi muito bom... podia ter sido melhor, podia ter sido ótimo, mas o que está ruim, continua ruim.

Dog days são assim mesmo... até o doce é meio amargo.

domingo, 6 de março de 2011

Yep, eu sei...

 ... dog days não precisam ser tão tristes, mas os meus tem sido.

Apesar de tudo o que planejo fazer, quando olho para frente, não vejo um futuro muito promissor, não vejo alegria duradoura, na verdade, nem consigo imaginar a satisfação de algum objetivo alcançado... é tudo triste, tudo sempre sombrio, onde o tom mais claro é o cinza, como se a felicidade nunca mais fosse aparecer.

Sim, eu sei... uma hora isso passa, tudo é passageiro, bla, bla, bla... mas lá no fundo, não consigo ter vontade de encarar esse futuro.

Dias de tristeza fazem parte dos dog days, só que eles são cada vez mais intensos, cada vez mais fortes. É uma tempestade sem previsão de melhorias.

Bora tentar se animar tentando não estragar a festa alheia, no Psycho Carnival de hj.

Vamos ver se me viro melhor em grupo do que sozinho.

Dog days, babe, dog days...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Dog days song!!!

Trilha sonora perfeita para abraçar os fucking dog days!



He lost his mind today
He left it out back on the highway
On "65"

She loved him yesterday
Yesterday's over
I said ok
That's alright
Time moves on
That's the way
We live an hope to see the next day
That's all right

Sometimes these things they are so easy
Sometimes these things they are so cold
Sometimes these things just seem to
Rip you right in two
Oh no man don't let 'em get ta you

She loved him yesterday
He fucked her sister
She said no way
An that's all right
Buried her things today
Way out back deep
Behind the driveway
And that's all right

Sometimes these women are so easy
Sometimes these women are so cold
Sometimes these women seem to
Rip you right in two
Only if you let 'em get to you

Ya get out on your own
And you / take all that you own
And you / forget about your home
And then you're / just fuckin' gone

There's no logic here today
Do as you got to, go your own way
I said that's right
Times short your life's your own
And in the end
We are just

Dust n' bones